Rev. Gilson Soares dos Santos
Um dos missionários mais completos na realização da obra missionária foi Charles Studd. Porém, antes de compreender o que é realmente a vida compatível do crente, ele passou por diversos conflitos internos, um deles era saber como fazer a vontade de Deus. Ele não era o servo de Deus que deveria ser. Certo dia chegou às suas mãos um folheto, escrito por um ateu, e foi este folheto que fez que Studd saísse de sua inconsistência e se tornasse “o homem que obedecia”. Quero transcrever aqui o texto do folheto.
“Se eu cresse firmemente, como milhões de pessoas crêem,
Que o conhecimento e a prática da religião
Determinam o destino na outra vida,
A religião significaria tudo para mim.
Abandonaria todos os prazeres terrenos como escória,
Todos os cuidados deste mundo como tolices,
E todos os pensamentos e sentimentos desta vida como vaidade.
Meu primeiro pensamento, ao acordar, de manhã,
E o último, antes de dormir, ao deitar-me, seria sobre a religião.
Andaria cuidadoso somente pelo dia de amanhã, da eternidade.
Consideraria uma alma de suficiente valor
Para passar a vida sofrendo para ganhá-la.
As consequências terrenas não fariam parar a minha mão,
Nem fechariam os meus lábios.
A terra, seus prazeres e tristezas não ocupariam meus pensamentos,
Nem por um momento.
Eu me esforçaria para meditar somente sobre a eternidade
E as almas imortais,
Ao redor de mim, brevemente passando à perpétua felicidade
Ou à perpétua miséria.
Iria a todo o mundo para pregar, houvesse ou não oportunidade.
Meu texto seria: ‘Que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?’.”
Leia a história completa da mudança na vida de Charles Studd em:
GRUBB. Norman, O Homem que Obedecia. 4 Ed.São José dos Campos: CLC. 1988.