O Pr. Gilson Soares dos Santos é casado com a Missionária Selma Santos, tendo três filhos: Micaelle, Álef e Michelle. É servo do Senhor Jesus Cristo, chamado com santa vocação. Bacharel em Teologia pelo STEC (Seminário Teológico Evangélico Congregacional), Campina Grande/PB; Graduado em Filosofia pela UEPB (Universidade Estadual da Paraíba); Pós-Graduando em Teologia Bíblica pelo CPAJ/Mackenzie (Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper). Professor de Filosofia e Teologia Sistemática no STEC. Professor de Teologia Sistemática no STEMES, em Campina Grande - Paraíba. Pastor do Quadro de Ministros da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil (AIECB). Pastoreou a Igreja Evangélica Congregacional de Cuité/PB, durante 15 anos (1993-2008). Atualmente é Pastor Titular da Igreja Evangélica Congregacional em Areia - Paraíba.

28 de abril de 2012

Vamos Conhecer um Pouco Sobre o Islamismo


CONHECENDO E REFUTANDO O ISLAMISMO

Rev. Gilson Soares dos Santos

     O cristianismo é a maior religião do mundo, porém não é a que mais cresce. Há alguns anos a religião que mais cresce no mundo é o islamismo. A palavra "islã" significa "submissão” (a Alá que é Deus para os muçulmanos)). Quem se submete ao "islã" é chamado de "islamita" ou "muçulmano". De cada 100 pessoas no mundo, 19 são muçulmanas.
     O que é o islamismo?
     O que diferencia o islamismo do cristianismo?
     Por que o islamismo cresce tanto?
     Cristãos e muçulmanos são mesmo adversários?

1 - Islamismo: História

     O Islamismo surgiu na Arábia Saudita, no ano 622 da era cristã. Maomé, seu fundador e principal profeta, dizia ter recebido do anjo Gabriel uma revelação, iniciando aquela religião, que é hoje a segunda maior do mundo em número de adeptos.
     Por que o "islamismo" cresceu tanto? Porque sempre esteve atrelado ao crescimento árabe, isto é, cada território conquistado pelos árabes tinha sua população convertida ao islamismo à força. Cresceu também devido à força dos "petrodólares".
     O islamismo tem duas divisões principais: O islamismo sunita, professado pela maioria esmagadora dos muçulmanos no mundo; e o islamismo xiita, mais radical, praticado por um número menor de adeptos. É bom saber que nem todo árabe é muçulmano e nem todo muçulmano é árabe.

2 - Islamismo e cristianismo

     Infelizmente, o relacionamento entre muçulmano (seguidores do islamismo) e cristãos quase sempre tem sido tenso e carregado de conflitos, desde o surgimento do islamismo. Basta lembrar, por exemplo, o infeliz período das Cruzadas, na Idade Média, quando europeus "cristãos" guerrearam contra muçulmanos no Oriente Médio. Supostamente, a motivação era religiosa ("libertar" Jerusalém - tida como "cidade santa", lugar de peregrinação de cristãos - da dominação dos "infiéis" muçulmanos). Sabe-se que na verdade a motivação era econômica.

3 - Islamismo: Principais doutrinas e práticas

     Conforme o ensino sunita, o islamismo está baseado em cinco pilares, a saber:

3.1 - Profissão de fé (shahada): A confissão de fé islâmica diz: "Alah é Deus, e Maomé o seu profeta".

3.2 - Oração (salat): Todo fiel deve orar cinco vezes por dia. Curiosamente, uma dessas orações é dirigida a Jesus, que em árabe é chamado Issa ("o profeta Jesus, filho de Maria, servo de Deus"). Na hora da prece, o fiel deve voltar-se para Meca, e orar ajoelhado.
     
3.3 - Esmola (zakat): Todo fiel deve ajudar os pobres e os desfavorecidos.

3.4 - Peregrinação (haji): Todo fiel deve, ao menos uma vez na vida, fazer uma peregrinação a Meca, na Arábia Saudita, o lugar mais santo da fé islâmica.
     
3.5 - Jejum (saum): Todo fiel deve jejuar um mês (o mes de Ramadan) por ano. Este jejum acontece do nascer ao por-do-sol, ou seja, só é permitido se alimentar durante a noite, quando não há luz do sol.


     Alguns acrescentam ainda um sexto pilar, que seria a guerra santa (jihad) contra os infiéis. Acredita-se, por exemplo, que se um fiel morre em combate, em guerra santa pela fé, vai direto ao paraíso, onde tem 50 virgens (chamada huris) à sua disposição, que, após cada encontro íntimo, recuperam de imediato sua virgindade. Além disso, os fiéis muçulmanos se submetem a uma série de regras, pois há uma lei islâmica (conhecida em árabe com shariah) que contempla praticamente todos os aspectos da vida.

4 - Islamismo à luz da Bíblia

     Apresentaremos aqui alguns pontos:

4.1 - Os muçulmanos crêem que a salvação está em ser fiel a Alah observando os cinco pilares, praticando a jihad (guerra santa) e cumprindo a Shariah (lei islâmica). Somente assim se alcançará o favor de Alá.
     
4.2 - A BÍBLIA: Nos mostra claramente a salvação unicamente em Cristo Jesus, independente das nossas práticas. (João 14.1-6; At 4.12; II Pe 1.1)

4.3 - O islã vê Jesus como sendo um profeta importante, porém menor que o profeta Maomé.
   
4.4 - A BÍBLIA nos mostra que Jesus é Deus, nosso Salvador (II Pe 1.1; Jo 20.26-28)

4.5 - O islã tem uma interpretação errada da descendência de Abraão: crêm que o escolhido de Deus é Ismael (de quem são descendentes), defendem que o verdadeiro Deus é Alá e Maomé é seu verdadeiro profeta.

4.6 - A BÍBLIA nos mostra que Deus escolheu a Isaque, o nosso Deus é o Deus de Jacó e o profeta dos judeus foi Moisés que nos mostrou que Deus levantaria um profeta no meio do seu povo, Jesus Cristo, nosso Salvador (Gl 4.22-31; Dt 18.15-19; Jo 1.45; At 3.22; At 7.37).

4.7 - Os muçulmanos não têm a Bíblia Sagrada como seu livro. Eles usam o Alcorão, que para eles é a revelação sagrada.

4.8 - A BÍBLIA nos mostra que as Sagradas Escrituras é fiel (II Tm 3.16; II Pe 1.20,21). O próprio Jesus mostrou a veracidade da Bíblia (Mt 22.29; Jo 5.39).


     A crença islâmica está repleta de orientações aos muçulmanos as quais a Bíblia Sagrada condena, tais como: A guerra santa, a mulher considerada como objeto de uso, a poligamia, a adoração a Maomé. Negam que Jesus tenha morrido na cruz.

(Estudo adaptado da Revista "Religião não se discute: Quem disse? - Editora Didaqué)