O Pr. Gilson Soares dos Santos é casado com a Missionária Selma Santos, tendo três filhos: Micaelle, Álef e Michelle. É servo do Senhor Jesus Cristo, chamado com santa vocação. Bacharel em Teologia pelo STEC (Seminário Teológico Evangélico Congregacional), Campina Grande/PB; Graduado em Filosofia pela UEPB (Universidade Estadual da Paraíba); Pós-Graduando em Teologia Bíblica pelo CPAJ/Mackenzie (Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper). Professor de Filosofia e Teologia Sistemática no STEC. Professor de Teologia Sistemática no STEMES, em Campina Grande - Paraíba. Pastor do Quadro de Ministros da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil (AIECB). Pastoreou a Igreja Evangélica Congregacional de Cuité/PB, durante 15 anos (1993-2008). Atualmente é Pastor Titular da Igreja Evangélica Congregacional em Areia - Paraíba.

30 de agosto de 2012

O Mundo da Fala e o Mundo da Prática


O MUNDO DA FALA E O MUNDO DA PRÁTICA

Pr. Gilson Soares dos Santos

Nunca o mundo foi tão cheio de discursos vazios como agora. Cabe muito bem em nosso contexto a frase estampada na música “O mundo da linguagem sem o mundo da prática é um mundo vazio”. Não precisa ser, rigorosamente falando, nem professor e nem pesquisador acadêmico para perceber o contraste entre o que se fala e o que se faz. Nem precisa ser santo ou filósofo para admitir que o viés prático é mais importante que o teórico. E isso não é pragmatismo.
     
Nossa fome de exemplos é tão grande que andamos em busca de referenciais, de pessoas que nos sirvam de modelo. Nosso desejo por testemunho de vida é tanto que o sermão da sexagésima soa profético: “Para falar ao vento, bastam palavras; para falar ao coração, são necessárias obras”.
     
Dizem que “as palavras ouvem-se, os exemplos vêem-se”. Eu diria que os exemplos também se ouvem, afinal de contas, prevalece a máxima: “O que você é fala tão alto que não escuto o que você diz”.
     
Penso que nossa oração deva ser a do poeta cristão: “Quem dera, que meu Deus fizesse de mim uma bênção. Quem dera, que em meio às trevas eu fosse uma luz. Quem dera, eu fosse tão puro, eu fosse tão meigo, que até ao me olharem pensassem que eu fosse Jesus. Quem dera, que todos meus gestos só fossem mensagem de paz, alegria, esperança e consolação. Se hoje o meu proceder fosse assim, realmente, aos olhos de Deus e do mundo eu seria um cristão”.
     
Fomos chamados para isso. Ainda não alcançamos, como bem disse Paulo, mas prosseguimos para o alvo.
     
Grande abraço.