O Pr. Gilson Soares dos Santos é casado com a Missionária Selma Santos, tendo três filhos: Micaelle, Álef e Michelle. É servo do Senhor Jesus Cristo, chamado com santa vocação. Bacharel em Teologia pelo STEC (Seminário Teológico Evangélico Congregacional), Campina Grande/PB; Graduado em Filosofia pela UEPB (Universidade Estadual da Paraíba); Pós-Graduando em Teologia Bíblica pelo CPAJ/Mackenzie (Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper). Professor de Filosofia e Teologia Sistemática no STEC. Professor de Teologia Sistemática no STEMES, em Campina Grande - Paraíba. Pastor do Quadro de Ministros da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil (AIECB). Pastoreou a Igreja Evangélica Congregacional de Cuité/PB, durante 15 anos (1993-2008). Atualmente é Pastor Titular da Igreja Evangélica Congregacional em Areia - Paraíba.

7 de fevereiro de 2016

Carnaval, uma festa estúpida


CARNAVAL, UMA FESTA ESTÚPIDA

Pr. Gilson Soares dos Santos

Antes que alguém venha objetar o título acima, é bom ler toda a postagem. Visto que, o Brasil está cheio de festas estúpidas, sendo o carnaval uma delas. O título que encabeça essa postagem poderia ser mais ousado e chamar o carnaval de festa hipócrita, pois é isso que essa festa representa: a hipocrisia de uma nação.

Carnaval, festa que abriga uma depravação geral, mísera degradação, orgias, devassidões e degeneração da sociedade, desde os poderosos aos pobres.

Carnaval, festa que expõe todos os vícios que a natureza decaída e corrupta do homem é capaz de praticar. Se fosse publicado em livros o que se faz nas festas de carnaval suas páginas teriam cor de trevas.

Carnaval, festa de ambição desordenada, que leva políticos a promoverem folias para benefício pessoal e satisfação da hediondez de suas ações.

Carnaval, folia de vergonhosa libertinagem, intemperança e devassidão. Pessoas arruínam-se pela prática de vícios contrários à natureza, fazendo corar o mais depravado mortal.

Carnaval, folia carregada de ostentação descarada e coisas abomináveis à natureza humana. Homens e mulheres se entregam às paixões mundanas, frequentando lugares de libertinagem, praticando as maiores obscenidades desejáveis pela carne, práticas tão nojentas que tais pecadores jamais teriam coragem de contá-las em público.

Carnaval, comemoração que cega o povo de tal maneira que este se torna incapaz de se proteger da tirania e dos vícios detestáveis, exercidos por muitos governantes.

Carnaval, comemoração que conquistou o mais longo feriado brasileiro, pois tudo (ou quase tudo) fica fechado na folia momesca.

Carnaval, festa que deixa o povo inebriado de deleites, pulando intoxicado pela hipocrisia reinante e o veneno da tentação a ferver-lhe o sangue. Preso por uma paixão contagiosa.

Na quarta-feira, pecadores ainda distantes da graça salvadora de Cristo, buscam cinzas para, ilusoriamente, trazer purificação para seus pecados. Comprovando que nunca aprenderam nada sobre a expiação por meio do sangue de Cristo. Piorando a situação, recebem o aval de líderes religiosos que tem medo de confrontar essas práticas bizarras.

Quem para e analisa a folia de carnaval pode contemplar um quadro revoltante, que revela o estado moral brasileiro. Pois “o estado moral de um povo pode ser convenientemente avaliado pelo modo como passa suas horas de recreio, e pelo caráter das diversões que são do gosto popular”.

Pois bem, o carnaval revela o estado moral de grande parte do povo brasileiro. Por isso, ratifico o título: o carnaval é uma festa estúpida.