O Pr. Gilson Soares dos Santos é casado com a Missionária Selma Santos, tendo três filhos: Micaelle, Álef e Michelle. É servo do Senhor Jesus Cristo, chamado com santa vocação. Bacharel em Teologia pelo STEC (Seminário Teológico Evangélico Congregacional), Campina Grande/PB; Graduado em Filosofia pela UEPB (Universidade Estadual da Paraíba); Pós-Graduando em Teologia Bíblica pelo CPAJ/Mackenzie (Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper). Professor de Filosofia e Teologia Sistemática no STEC. Professor de Teologia Sistemática no STEMES, em Campina Grande - Paraíba. Pastor do Quadro de Ministros da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil (AIECB). Pastoreou a Igreja Evangélica Congregacional de Cuité/PB, durante 15 anos (1993-2008). Atualmente é Pastor Titular da Igreja Evangélica Congregacional em Areia - Paraíba.

31 de agosto de 2012

Menos Besteiras: O Segundo Filho de Deus - Didi Desistiu do Filme


MENOS BESTEIRAS: O SEGUNDO FILHO DE DEUS - DIDI DESISTIU DO FILME


Colocamos um Post aqui em nosso blog confirmando, segundo a coluna Radar Online, da Revista Veja, que Renato Aragão, o Didi, lançaria o filme "o segundo filho de Deus" que seria baseado em contos bíblicos. O enredo seria o seguinte: Jesus falhou em sua vinda à terra e deixou sua obra inacabada, Deus enviaria um segundo filho, Didi Mocó, interpretado por Renato Aragão, e esse filho faria aquilo que Jesus Cristo não conseguiu. Para ler nossa postagem CLIQUE AQUI.

Agora a coluna Radar Online, da Veja, confirma que Didi desistiu do filme, por causa da pressão dos evangélicos. Para confirmar leia a coluna Radar Online. CLIQUE AQUI.

Menos uma besteira. Porque é isso que seria o filme: brincar com coisa séria.

Parabéns ao Renato Aragão pelo bom senso! Não podemos negar que a graça comum é evidenciada em sua vida.

Pr. Gilson Soares dos Santos

30 de agosto de 2012

O Mundo da Fala e o Mundo da Prática


O MUNDO DA FALA E O MUNDO DA PRÁTICA

Pr. Gilson Soares dos Santos

Nunca o mundo foi tão cheio de discursos vazios como agora. Cabe muito bem em nosso contexto a frase estampada na música “O mundo da linguagem sem o mundo da prática é um mundo vazio”. Não precisa ser, rigorosamente falando, nem professor e nem pesquisador acadêmico para perceber o contraste entre o que se fala e o que se faz. Nem precisa ser santo ou filósofo para admitir que o viés prático é mais importante que o teórico. E isso não é pragmatismo.
     
Nossa fome de exemplos é tão grande que andamos em busca de referenciais, de pessoas que nos sirvam de modelo. Nosso desejo por testemunho de vida é tanto que o sermão da sexagésima soa profético: “Para falar ao vento, bastam palavras; para falar ao coração, são necessárias obras”.
     
Dizem que “as palavras ouvem-se, os exemplos vêem-se”. Eu diria que os exemplos também se ouvem, afinal de contas, prevalece a máxima: “O que você é fala tão alto que não escuto o que você diz”.
     
Penso que nossa oração deva ser a do poeta cristão: “Quem dera, que meu Deus fizesse de mim uma bênção. Quem dera, que em meio às trevas eu fosse uma luz. Quem dera, eu fosse tão puro, eu fosse tão meigo, que até ao me olharem pensassem que eu fosse Jesus. Quem dera, que todos meus gestos só fossem mensagem de paz, alegria, esperança e consolação. Se hoje o meu proceder fosse assim, realmente, aos olhos de Deus e do mundo eu seria um cristão”.
     
Fomos chamados para isso. Ainda não alcançamos, como bem disse Paulo, mas prosseguimos para o alvo.
     
Grande abraço.

29 de agosto de 2012

Jesus Cristo Virá em Breve, Você Está Preparado?


Olá seguidores do nosso blog, graça e paz!

Quantas vezes, neste ano, você já ouviu mensagens sobre a volta de Cristo? Quando falo mensagens refiro-me a pregações expositivas sobre a volta de Cristo, não estou tratando de citações apenas.

Faz falta né? Muita falta, né? Estão preparando as pessoas para o "paraíso na terra", por isso as pregações não falam da volta de Cristo e do Paraíso Eterno, mas do paraíso transitório do dinheiro, do carro, da casa, do apartamento, da "gorda" conta bancária...

Como nos dias de Noé "comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento" a situação parece ser a mesma.

Quero levar você a um link, onde encontrará uma mensagem do Rev. Hernandes Dias Lopes sobre a volta de Jesus Cristo.

Deus nos abençoe!

Pr. Gilson Soares dos Santos


Clique no link para ler a mensagem: Jesus Cristo virá em breve, você está preparado?

28 de agosto de 2012

Mais Besteiras: O Segundo Filho de Deus


MAIS BESTEIRAS: O SEGUNDO FILHO DE DEUS

Confirmado: O trapalhão Renato Aragão vai lançar brevemente o filme “O segundo filho de Deus”, orçado em 8,1 milhões de reais, segundo a coluna radar on-line da revista veja.

O filme tem causado polêmica no meio evangélico, e até católico, pois seu enredo é baseado em contos bíblicos. “O segundo filho de Deus” é um filme onde o trapalhão Didi Mocó viverá um suposto filho de Deus. A vinda desse segundo filho de Deus à terra é para concluir a obra que Jesus Cristo deixou inacabada. O filme será dirigido por Paulo Aragão, filho do humorista.

Renato Aragão, que se considera católico, certamente não vê nenhum problema em “dar asas à imaginação” ou ser "usado" para brincar com as coisas de Deus.

Na verdade, é mais uma besteira, dentre tantas que já circulam por aí. Já nos deparamos com outros filmes desta natureza: A última tentação de Cristo (de Martin Scorsese), Jesus Christ superstar (adaptado do musical de Andrew Lloyd Webber), O evangelho segundo Mateus, Projeto Judas, e outros.

Nada disso nos traz admiração ou pavor. Os ataques do inimigo contra a pessoa de Cristo sempre existiram e sempre existirão, seja em forma de heresia filosófica ou num filme sem noção.


Pr. Gilson Soares dos Santos

27 de agosto de 2012

Em Cristo, Nova Criatura


EM CRISTO, NOVA CRIATURA

Pr. Gilson Soares dos Santos

Já estudamos que o Novo Nascimento é uma absoluta necessidade para se entrar no Reino de Deus.
Quando alguém está em Cristo, é nascido de novo, portanto, é nova criatura.
O Novo Nascimento é chamado de Regeneração.
Estudaremos, nesta lição, que em Cristo Jesus o ser humano torna-se “nova criatura”. Nascido de novo, regenerado.

01 A BÍBLIA CONFIRMA QUE AQUELE QUE RECEBE A CRISTO TORNA-SE UMA NOVA CRIATURA?

Sim. A Bíblia mostra exatamente como fica a condição daquele que está em Cristo. Vejamos alguns textos:

A – O texto de II Coríntios 5.17

A1 – Se alguém está em Cristo: Isto é, creu em Cristo e o recebeu como Senhor e Salvador.
A2 – Nova criatura é: Isto quer dizer que agora o ser humano é uma nova pessoa. Uma nova vida. É mais do que simplesmente "virar uma página"; marca o início de uma nova vida, numa pessoa radicalmente renovada.
A3 – As coisas velhas já passaram: Tudo aquilo que fazia parte do “velho homem” deve ficar para trás. Fica para trás o pecado, a desobediência e todas as práticas que a Bíblia mostra que fazem parte da conduta do incrédulo.
 A4 – Tudo se fez novo: Tudo agora é novo. O Espírito recria o coração humano, vivificando-o da morte espiritual para vida espiritual. Pessoas regeneradas são novas criaturas. Onde anteriormente não havia nenhuma disposição, inclinação ou desejo para com as coisas de Deus, agora estão dispostos e inclinados para com Deus. Na regeneração, Deus implanta um desejo por ele próprio no coração humano, que de outra forma não estaria lá. Isto quer dizer que o “vírus do pecado” foi removido, a culpa foi removida, tudo agora é novo.
A5 – A regeneração (o novo nascimento) é a obra imediata, sobrenatural do Espírito Santo, realizada em nós.
A6 – O efeito do novo nascimento é fazer com que nós, da morte espiritual, passemos à vida espiritual.

02 A BÍBLIA AFIRMA QUE AQUELE QUE NASCEU DE NOVO TORNA-SE FILHO DE DEUS?

É exatamente o que a Bíblia diz em João 1.12.

A – Vejamos João 1.12

A1 – A todos quantos o receberam deu-lhes o privilégio de se tornarem “filhos de Deus”, os que crêem no Seu Nome.
A2 – O homem torna-se filho de Deus quando recebe ao Senhor Jesus. Quando é regenerado, nascido de novo.
A3 – Muda a disposição da nossa alma, inclinando nosso coração para Deus.

03 É COMUM AS PESSOAS DIZEREM QUE TODOS OS HOMENS SÃO FILHOS DE DEUS. ISSO É VERDADE?

Não. Nem todas as pessoas que estão sobre a face da terra ( ou que aqui já viveram) podem ser chamadas de “filhos de Deus.”.
    
A - Vamos ler I João 3.8-10.

A1 – Aquele que pratica o pecado procede do diabo.
A2 - Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado.
A3 – Existem os filhos de Deus e os filhos do diabo.
A4 - Portanto, dizer que todos os homens são filhos de Deus é um pensamento errado.
A5 - Os filhos do diabo ainda carregam consigo o “vírus do pecado”

B – Leiamos ainda João 8.44.

B1 – Jesus mostra que aqueles que o interrogavam eram filhos do diabo.
B2 – Eles tinham o pecado da mentira. O mesmo que o diabo tem.
B3 – Essa frase de Jesus deixa bem claro que existe muita gente que pertence ao diabo. São filhos do diabo.

04 QUE TIPO DE FILHO NOS TORNAMOS QUANDO NASCEMOS DE NOVO?

Nos tornamos filhos de Deus por adoção. É o que está registrado na Bíblia.

A – Vejamos Efésios 1.5

A1 – Deus nos predestinou para adoração de filhos, por meio de Jesus Cristo.
A2 – Segundo a sua vontade. Não segundo nossos méritos, nem segundo nosso querer, mas segundo a sua vontade.
A3 – O status de adotado pertence a todos os que recebem Cristo.
A4 – Em Cristo e através de Cristo Deus ama seus filhos adotivos, como amam seu Filho unigênito.

B – Vejamos o texto de Gálatas 4.5-7

B1 – Deus nos resgatou da maldição da lei.
B2 – Deus nos adotou como filhos.
B3 – Agora que somos filhos, já não somos mais escravos. Estamos livres da condenação.
B4 – Agora somos herdeiros de Deus.

C – Vejamos o texto de Romanos 8.14-17.

C1 – A Bíblia diz que somos filhos de Deus porque somos guiados pelo Espírito Santo de Deus.
C2 – O ímpio segue as inclinações da natureza humana, o salvo segue a direção do Espírito Santo.
C3 – A Bíblia diz que recebemos o espírito de adoção.    
C4 – A Bíblia diz que o Espírito de Deus testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
C5 – A Bíblia diz que somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo.

05 AS CRIANÇAS TAMBÉM PODEM RECEBER A CRISTO COMO SENHOR E SALVADOR?

Sim. Quando a criança chega à idade da razão, começa a distinguir entre o bem e o mal, precisa aceitar a Cristo.
“As crianças podem nascer de novo, ainda que a fé, exercida por elas, não possa ser tão visível como a dos adultos. Para muitos cristãos, o momento em que nasceram de novo é claramente conhecido; porém, para outros, não, especialmente se receberam o novo nascimento na infância.” (Bíblia de Genebra p 1233.).

06 PODEMOS, ENTÃO, TER CERTEZA DA SALVAÇÃO?

Sim. Quando nascemos de novo temos essa certeza da salvação. A salvação é um ato, não é um processo. Confira os textos de Lucas 19.8-10; Lucas 23.39-43; Atos 16.29-34.

07 O SALVO PODE VIR A PERDER ESSA SALVAÇÃO?

Não. Quando conferimos o texto de João 10.27-29 concluímos que não perdemos a salvação.
Há grupos religiosos, denominações e muitos crentes que acham que é possível um salvo perder a salvação, depois recupera-la, perdendo e ganhando muitas vezes.
    
Vamos analisar o seguinte:

A - Se nosso nome está no livro da vida, Deus não vai estar escrevendo e apagando sucessivas vezes.
B - Como é possível que eu me torne filho de Deus, e, ao pecar, deixe de sê-lo? O filho será sempre filho, mesmo quando erra, continua sendo filho, arrepende-se e volta.
C - Há um texto em hebreus que diz que, se fosse possível alguém perder a salvação, seria impossível reavê-la (Hb 6.4-6).

08 TODA PESSOA QUE RECEBE A CRISTO PRECISA FAZER PARTE DE UMA IGREJA?

Todo salvo sente a necessidade de procurar outros salvos para compartilhar sua fé. Onde ele vai encontrar? Na igreja.
Uma pessoa que não sente vontade de ir ao templo, de fazer parte de uma igreja, obviamente é uma pessoa que tem algum problema contra a igreja ou contra alguém da igreja.     A igreja local é como uma família. Cada membro nasce de novo pelo Espírito e se torna co-participante da natureza de Deus. Eles todos formam partes da família de Deus.

Vejamos o que a Bíblia nos diz.

A – Vejamos o texto de I João 1.7.

A1 – A Bíblia diz que se andarmos na luz, como o Senhor na luz está, temos comunhão uns com os outros.
A2 – Veja que a Bíblia fala de “comunhão”. Não podemos ter comunhão com nossos irmãos se optarmos por viver longe deles.
A3 – É preciso ter comunhão. Com quem? Com aqueles que partilham a mesma fé.
A4 – Se assim fizermos, o texto diz que o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo pecado.

B – Vejamos o texto de João 13.35

B1 – Jesus deixou bem claro que o mundo conheceria que somos discípulos de Cristo se nos amarmos uns aos outros.

É bom lembrar que a igreja não salva, mas ela é a comunidade daqueles que são salvos em Cristo Jesus. A Igreja foi instituída pelo Senhor Jesus para que os salvos pudessem viver em comunhão, participando das responsabilidades e privilégios dos filhos de Deus.

CONCLUSÃO

Somente em Cristo o homem torna-se nova criatura. Fora de Cristo não há salvação, fora de Cristo não há novo nascimento, não há regeneração, não há fé.

24 de agosto de 2012

O Cogito em Agostinho


O COGITO EM AGOSTINHO

Um dos maiores historiadores da Filosofia Medieval foi Etienne Gilson (1884-1978), que antes de ser medievalista era dedicado estudioso da Filosofia Moderna. Um fato muito importante fez que Gilson mudasse da Filosofia Moderna para a Filosofia Medieval: Ele descobriu que o fundamento da Filosofia Moderna estava nos medievais.

Certamente você já leu, ou ouviu falar, que a Filosofia Moderna tem início com o postulado “cogito, ergo sum”, ou seja, “penso, logo existo”, do filósofo Descartes. Porém se você estudar um pouquinho mais verá que o cogito não tem sua origem na filosofia cartesiana, o cogito é agostiniano.

Descartes, de fato, inaugura a Filosofia Moderna, mas o cogito cartesiano é um plágio da filosofia de Agostinho. É possível detectar o cogito nas principais obras do filósofo Medieval.

Foi essa descoberta que fez do Filósofo Etienne Gilson o principal historiador da Filosofia Medieval do século XX.

Para que você compreenda melhor o que estamos dizendo, quero postar um link que o levará a um artigo de autoria de Sávio Laet de Barros Campos, onde ele consegue expor de maneira sucinta a grande descoberta de Etienne Gilson: o cogito em Agostinho.

Com meus cumprimentos,

Gilson Soares dos Santos

Aqui está o Link:   O Cogito em Agostinho


23 de agosto de 2012

Salvação Somente em Jesus Cristo


SALVAÇÃO SOMENTE EM JESUS CRISTO

Pr. Gilson Soares dos Santos

INTRODUÇÃO

Vimos, na lição passada, que todo homem precisa de salvação.
Vimos também que a religião não pode dar essa salvação ao homem. A ignorância também não pode lhe dar salvação.
Também aprendemos que obras de caridade não proporcionam salvação para ninguém.
Então, como o homem pode alcançar a salvação e ficar livre da condenação eterna?
É o que estudaremos nessa lição.

01 COMO O HOMEM PODE CONSEGUIR SALVAÇÃO?

Salvação somente pode ser encontrada em Jesus.

A – Vejamos o texto de Atos 4.11,12

A1 – Jesus é rejeitado por muitos.

A2 – Mas não existe salvação em nenhum outro, somente em Jesus.

A3 – O texto nos diz claramente que não há salvação em nenhum outro, portanto, nenhuma religião, nenhuma outra atitude. Só Jesus Cristo salva.

02 NÃO EXISTE NENHUM OUTRO MEIO DE SALVAÇÃO PARA O SER HUMANO?

Não. A salvação é única e exclusivamente em Jesus.

A – A salvação vem quando o homem confessa a Jesus como seu Senhor e crê (Rm 10.9,10)

B – Somente o sangue de Jesus derramado pode apagar o pecado original e purificar o homem dos pecados atuais (I Jo 2.1,2)

C – Deus enviou Jesus para dar a Sua vida pela humanidade. Somente aquele que nele crê (aceitando-o) tem a vida eterna (João 3.16)

D – Jesus é o único Caminho que leva o homem a Deus (João 14.6). Veja que Ele não disse “Eu sou um dos caminhos”. Ele diz claramente: “Eu sou O caminho”. Mostrando que não há outro Caminho. Somente Ele é O Caminho, A Verdade e A Vida.

E – Ele disse: “Eu sou a Porta. Se alguém entrar por mim será salvo” (João 10.9).

03 POR QUE AS PESSOAS INSISTEM QUE PODE HAVER SALVAÇÃO DE OUTRA FORMA?

Simplesmente porque essas pessoas desconhecem a Palavra de Deus.

Jesus disse: “errais não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus."

Vejamos os erros cometidos por muitos quando se trata da questão da salvação.

A – O erro dos que acreditam que as boas obras podem salvar.

A1 – O erro:

- Dizem que o homem pode ser salvo por fazer boas obras.

A2 – O que a Bíblia diz em Efésios 2.8,9:
  • Pela graça somos salvos.
  • Por meio da fé. Fé em quem? Em Cristo.
  • Isto não procede de nós é um dom de Deus.
  • Não vem das obras, para que ninguém se orgulhe (se glorie).
  • O homem não pode ser salvo pela prática das boas obras.
  • É por isso que Cornélio precisou conhecer melhor a Jesus. Ele fazia boas obras, dava esmolas, fazia orações, mas ainda precisava ser salvo. Isso quer dizer que as boas obras não salvam.

B – Os que acreditam que Maria, mãe de Jesus, pode salvar.

 B1 – O erro

Muitos dizem que Maria é mediadora, ou seja, ela pode interceder junto à Deus pela nossa salvação.

B2 – O que a Bíblia diz em I Timóteo 2.4,5
  • Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.
  • Porém existe apenas um mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo.
  • Maria não pode ser essa mediadora, porque existe apenas um mediador.
  • Logo, a salvação é somente por meio de Cristo que é o único Mediador entre Deus e o homem. 

B2 – Vejamos o que a Bíblia diz em Lucas 1.46,47.

  • Maria não pode ser porque ela também precisou ser salva.
  • Ela diz nesse versículo que Deus é o seu Senhor.
  • Ela diz que o seu Espírito se alegrou em Deus seu Salvador.
  • Se ela chama Deus de “Meu Salvador”, obviamente ela precisou de um Salvador, portanto precisou de salvação.
  • Quem precisa de um Salvador não está apto a salvar ninguém de seus pecados e da condenação eterna.
C – O erro dos que acreditam que as missas e rezas podem salvar

C1 – O erro

  • Há ainda aqueles que acham que alguém morrendo com o “vírus do pecado”, não tendo aceitado a Cristo, pode ser salvo por meio das missas que são rezadas em seu favor.
  • Realizam missa de corpo presente, missa de 7º dia, missa de 30º dia, missa de aniversários de morte, etc.
C2 – Vejamos o que a Bíblia nos mostra em Lucas 16.19-31

  • Mostra que aqueles que estão condenados ao inferno não podem passar para o Céu.
  • Mostra que não há nada que as pessoas daqui da terra possam fazer por quem já morreu.
  • Mostra também que ninguém vem do além para pregar para quem está neste lado da existência. 
D – O erro dos que acreditam na reencarnação.

D1 – O erro

  • Há muita gente que acredita que  existe reencarnação e o homem pode ser aperfeiçoado por meio de diversas reencarnações.
 D2 – O que a Bíblia diz em Hebreus 9.27

  • Ao homem está ordenado morrer uma só vez.
  • O homem não morre e reencarna, precisando morrer várias vezes.
  • O homem só morre uma vez, depois disso segue para o juízo eterno.
  • Se existisse reencarnação e o homem fosse salvo através dessas sucessivas reencarnações, então o sacrifício de Cristo teria sido em vão.
 E – O erro dos que acreditam que a religião salva

 E1 – O erro

  • Muita gente acredita que o importante é ter uma religião, pois todos os caminhos levam à Deus.
E2 – O que a Bíblia diz em João 14.6

  • Jesus é o único caminho para o homem chegar a Deus.
Isto mostra que somente o cristianismo autêntico, verdadeiro, baseado na Palavra de Jesus, é a opção correta.

22 de agosto de 2012

A Realidade Gospel Brasileira, em Uma Imagem



"13 Estando próxima a páscoa dos judeus, Jesus subiu a Jerusalém.
14 E achou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e também os cambistas ali sentados;
15 e tendo feito um azorrague de cordas, lançou todos fora do templo, bem como as ovelhas e os bois; e espalhou o dinheiro dos cambistas, e virou-lhes as mesas;
16 e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio." (João 2.13-16).

Pr. Gilson Soares dos Santos

21 de agosto de 2012

Jesus: Deus ou Doido! Apenas um Grande Mestre Humano, Nunca!


JESUS: DEUS OU DOIDO! APENAS UM GRANDE MESTRE HUMANO, NUNCA!

Pr. Gilson Soares dos Santos

Um dos maiores textos em defesa da divindade de Cristo foi escrito por C. S. Lewis, em Cristianismo puro e simples. Nesse texto, o apologista, mostra que Jesus "ou é Deus ou um lunático". Não há uma terceira opção.

Muitos em nossos dias pretendem que Jesus tenha sido apenas um grande mestre humano. Outros o têm apenas como um revolucionário. Ainda há aqueles que afirmam ter sido ele um grande mestre da moral. Mas, no dizer de Lewis, só existem duas opções: ou ele era o que afirmava ser (Deus) ou ele era um lunático.

Leia o texto de C. S. Lewis encontrado em Cristianismo Puro e Simples.

“Um homem que fosse somente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um grande mestre da moral. Seria um lunático – no mesmo grau de alguém que pretendesse ser um ovo cozido – ou então o diabo em pessoa. Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou não passa de um louco ou coisa pior. Você pode querer calá-lo por seu um louco, pode cuspir nele e matá-lo como a um demônio, ou pode prosternar-se a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas ninguém venha com paternal condescendência, dizer que ele não passava de um grande mestre humano. Ele não nos deixa essa opção, e não quis deixá-la (...) Ora, parece-me óbvio que ele não era nem um lunático nem um demônio; consequentemente, por mais estranho, assustador ou insólito que pareça, tenho de aceitar a ideia de que ele era, e é, Deus. Deus chegou sob a forma humana no território ocupado pelo inimigo”.


19 de agosto de 2012

Robert Kalley: Pioneiro do Protestantismo Missionário na Europa e nas Américas


Hoje, 19 de Agosto de 2012, o congregacionalismo brasileiro faz 157 anos. Em 10 de maio de 1855, chegava ao Rio de Janeiro o vapor Great Western da mala real inglesa. Nele vinham, entre outros passageiros, o Dr. Robert Reid Kalley e sua esposa, D. Sarah P. Kalley, para iniciarem nessa terra um trabalho que duraria 21 anos e 57 dias. O Rio de janeiro de 1855 era uma cidade com cerca de 300 mil habitantes. Haviam cerca de 50 igrejas e capelas espalhadas pela cidade. A religião do império era a católica. 

Em 19 de Agosto daquele mesmo ano (1855), através da realização de uma Escola Dominical, tem início em solo brasileiro a Igreja Evangélica Congregacional, que receberia essa denominação tempos depois.

Parabenizamos a todos os congregacionais do Brasil, pois a Igreja Congregacional é, e sempre será, pela graça de Deus, uma denominação comprometida com As Sagradas Escrituras, fiel ao Senhor Jesus Cristo. 

Quero encaminhá-lo (a), querido leitor (a), a um artigo, de autoria de Alderi Souza de Matos, que conta um pouco a História de Robert Reid Kalley, o fundador da Igreja Congregacional no Brasil. Clique no link abaixo e leia este excelente artigo.

Louvado seja o nosso Senhor Jesus Cristo que tem abençoado o trabalho congregacional em solo brasileiro!

Pr. Gilson Soares dos Santos

17 de agosto de 2012

Público, Privado e Despotismo


PÚBLICO, PRIVADO E DESPOTISMO

Gilson Soares dos Santos


1 – Os Termos: Ditador, Tirano e Déspota

a)     Empregamos como sinônimos;
b)    Porém essas palavras reenviam a conceitos diferentes;
c)     Esses conceitos dependem do contexto histórico.

2 – Como eram usados os termos Ditador, Tirano e Déspota em suas origens

a)     O Ditador (Na República Romana):

 Homem ilustre;
-   Membro do patriciado romano;
Chamado pelo senado para resolver um problema determinado, por um tempo determinado. Isso em momento de convulsão política.
Não governa sobre tudo;
Não permanece no poder pelo tempo que quiser;
Sua função é temporária.

b)    O Tirano (na política grega):

- Homem excepcional;
- Chamado pelo povo para salvá-lo em um momento de crise;
- Ainda que seu governo suspenda as leis antigas e crie novas leis

c)     O Déspota (na sociedade e política gregas)

- É o chefe de família;

- O que é família nesse contexto? São relações:

·         Senhor e escravo;
·         Marido e mulher;
·         Pai e filhos.

- É Senhor absoluto de suas propriedades móveis e imóveis;
- É autor único das normas e regras que regem a vida familiar;
- Aristóteles diz que onde houver cidadãos livres não pode haver déspota. Onde houver déspota não há cidadãos livres.
- Onde houver espaço público e vida pública não pode haver poder despótico;
- O despotismo pertence ao espaço privado, à vida privada.
- A autoridade despótica torna-se ilegítima ao ser deslocada para o espaço público;
- O que é legítimo no espaço privado é ilegítimo no espaço público;


Por isso, Aristóteles faz a diferença entre a cidade (esfera pública) e a família (esfera privada).

3 – Para Aristóteles

a)     Diferença entre despotismo e poder público

·         Poder público: Pressupõe e repõe a liberdade dos cidadãos;
·         Poder despótico: Está na vontade arbitrária do senhor.

4 – Se Tirano, Ditador e Déspota são figuras políticas determinadas, com contexto próprio e história própria, de onde vem que em nosso vocabulário os três termos sejam empregados como sinônimos?

            Marilena Chauí busca mostrar como estes três termos chegaram até nós como sinônimos:

a)     Três motivos determinaram essa diferença vocabular na nossa linguagem

Aristóteles mostra que a monarquia absoluta, a tirania sem consentimento dos sujeitos e com leis arbitrárias, também são regimes despóticos.

As teorias modernas da tirania e da ditadura consideram que:

·         O tirano usa a força;
·         O ditador se conserva ilimitadamente no poder
·         Ambos se tornam déspota.

Montesquieu é o principal responsável por essa identificação dos termos ao apresentar a seguinte classificação:

·         Monarquia (Constitucional e não absoluta);
·         República (Pode ser aristocrática ou democrática);
·         Despotismo (Regime onde impera a vontade arbitrária dos governantes. Seu princípio é o medo, pois nele a virtude não é necessária, e a honra é perigosa, pois cria rivais).

$  Para Aristóteles, Monarquia e despotismo são espécie de um mesmo gênero.
$  Para Montesquieu são dois regimes diferentes.

A descrição de Montesquieu foi tão poderosa que se consolidou na história do pensamento político.

5 – Marilena Chauí vai descrever como o despotismo foi entendido por diversos pensadores, filósofos e políticos.

a)     Hegel

- O despotismo é a primeira forma de vida ético-política, algo instintivo para unificar o disperso sob uma única autoridade.
- Por outro lado, o movimento da história ético-política é também o caminho da efetuação da liberdade, por isso quando um só é livre, há despotismo;
- Quando alguns são livres, há aristocracia.
Quando todos são livres, há regime misto sob a forma de monarquia constitucional.

 b)    Espinosa

- O despotismo é a forma política mais fraca, o grau zero da política ou sua anulação.
Para Espinosa, do herói fundador só se pode esperar tirania.
Um Estado nascido da ação de um déspota será despótico para sempre.
Espinosa vai ser o único a formular uma idéia que terá vida longa pela frente. Para resguardar a república contra o despotismo é preciso:

·         O governante nunca deve ficar só, mas deve governar num sistema de rede de assembléias eletivas.
·         O cargo deve sempre ser preenchido por sufrágio popular.

c)     Madison

- A natureza humana é movida por paixões e interesses;
- O despotismo é o governo dos interesses de um só ou de poucos.

 “Em linhas muito gerais, esse foi o quadro de pensamento elaborado pela modernidade e que, hoje, parece estar em crise, a "crise" dos valores não sendo apenas moral, mas também política.”

Se quiséssemos resumir conceitos e procedimentos teóricos desenvolvidos pela modernidade (apos o fim do Antigo Regime) para cercar e combater o despotismo, poderíamos, tentativamente, assinalar os seguintes:

1.     Ruptura com a idéia de comunidade (una, indivisa, corporificada no dirigente) e passagem a idéia de sociedade (originariamente dividida em interesses conflitantes, em classes antagônicas, em grupos diversificados), desprovida de centro e de identidade, mas constituindo a esfera privada (como sociedade civil, como sociedade burguesa, como sociedade de mercado) com aspiração à esfera publica (do poder e dos direitos sociais, cívicos e políticos);

2.     Ruptura com a idéia e a pratica teológico-política do poder político enquanto poder encarnado na pessoa do dirigente e passagem a idéia da dominação impessoal (Marx) ou da dominação racional (Weber) e das instituições públicas como conjunto regulador, controlador e fiscalizador da ação política, isto é, nascimento da idéia moderna de Estado;

3.     Distinção entre a esfera privada dos interesses, das paixões, vícios e virtudes e a esfera publica impessoal das leis como campo simbólico da vontade geral e dos direitos;

4.     Passagem da idéia medieval e romântica da Constituição como caráter e espírito de um povo ou de uma nação à idéia de constituição como lei maior que regula o espaço público;

5.     Percurso feito da idéia e da instituição da republica representativa a idéia e a instituição da democracia representativa (ou democracia formal, como dizia Marx), isto e, da república oligárquica censitária a democracia baseada no sufrágio e no igual direito de todos os cidadãos de ocupar os cargos públicos de direção;

6.     Surgimento da idéia de opinião publica como reflexão que um indivíduo ou um grupo de indivíduos realiza a propósito de seus interesses e direitos e a expõe livremente em publico quando os sente lesados ou prejudicados pelo poder público ou por outros grupos sociais.


CONCLUSÃO

O percurso que fizemos ate aqui permite perceber que o déspota (enquanto tirano) o aparece sempre da mesma maneira.
O déspota e capaz de um tipo de relação social e política, a do senhor e o servo. Ele não e tanto a vontade arbitrária e sem lei, mas a presea de um regime - o despotismo - que, mesmo com leis, concretiza uma única forma de relação social e política, cuja marca e a realização da liberdade (de um só) pela servidão (de todos os outros).

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ETICA/ Organização Adauto Morais. - São Paulo: Companhia das Letras, 2007. P. 505-542